Ele era meu melhor amigo, era popular, esquisito e mais novo que eu. Era com quem eu passava as tardes andando de skate e alguém que eu nunca imaginei dizendo pra mim: Eu gosto de você, Raquel!
As primeiras vezes interpretei como brincadeira, até porque ele sabia dos meus amores impossíveis e infantis, mas não era.
Acabei confundindo tudo e achando que gostava dele também, quando ficamos. Foi horrível!
Aquela língua me deu ânsia, eu não sabia o que fazer, aquele monte de baba e eu não sabia o que dizer. Se não bastasse, batemos dente com dente umas três vezes e ele demorou 2 meses pra entender que eu não queria beijar nunca mais, pelo menos ele, porque depois da prática e de alguém legal, vicia!
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