quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

O amor veio,ardeu no peito

Eu tinhas uns 14 anos quando levei a minha primeira cotovelada de amor, não no sentido figurado, eu levei mesmo uma cotovelada e desde aquele dia me tornei louca por ele.
Um amor daqueles que nos consome, que qualquer música que toca a gente chora e diz que tem tudo a ver com a nossa história... Eu falei isso mil vezes e chorei o dobro. No banheiro, na escola e no banheiro da escola. Ouvindo pagode, Fresno e músicas em inglês sem nem mesmo saber do que se tratavam. Quando a gente não se falava, não comia. Se não o via, quase me matava.
Me ferrei umas três vezes com meus pais indo velo do outro lado da cidade e fugi da aula outras oito, tudo pra me contentar mesmo que sem beija-lo. Tudo o que ele dizia era lindo, se me olhava tinha um ataque, se me entendia sonhava em casar com ele.
Mudei de escola pra ficar mais perto dele e mudei de novo pra estudar com ele. E aí o amor morreu!
Não morreu assim, repentinamente, um amor que já durava dois anos, mas morreu. Descobri que ele era só mais um idiota, que tinha uma quase namorada e que mal se lembrava de mim. Cheguei feliz à escola nova indo dar um oi pra ele e recebi de volta uma cara de tolo. E a garota, quase me comeu viva só com os olhos e nem foi por isso que derrubei coca nela de propósito, e sim porque ela tinha o que eu queria, ele! A partir daí comecei a competir com ela, quase como se ele fosse um troféu.. E quando me dei conta ele já não era mais o importante da história e sim vence-la!

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